Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim
(.....)
Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar
(....)
Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida
To be, or not to be — that is the question:
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them. To die — to sleep —
No more; and by a sleep to say we end
The heartache, and the thousand natural shocks
That flesh is heir to. 'Tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die — to sleep.
To sleep — perchance to dream: ay, there's the rub!
For in that sleep of death what dreams may come
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause. There's the respect
That makes calamity of so long life.
For who would bear the whips and scorns of time,
Th' oppressor's wrong, the proud man's contumely,
The pangs of despis'd love, the law's delay,
The insolence of office, and the spurns
That patient merit of th' unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? Who would these fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death —
The undiscover'd country, from whose bourn
No traveller returns — puzzles the will,
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all,
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o'er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pith and moment
With this regard their currents turn awry
And lose the name of action....
«Ser ou não ser, eis a questão! O que será mais nobre para o espírito humano: sofrer os ataques e as flechadas da fortuna adversa, ou pegar em armas contra um mar de dores e, enfrentando-as, pôr-lhes termo? Morrer... dormir; mais nada! E dizer que se acaba com as penas do coração e mil choques de que é herdeira a carne! Eis um fim a desejar ardentemente. Morrer... dormir! Dormir... Sonhar talvez! Aí é que está o problema! Porque há que pensar nos sonhos que virão nesse sono da morte, quando nos libertarmos desta mortal crisálida! É este raciocínio que nos leva à desgraça de uma vida tão longa! Pois quem suportaria as chicotadas e o desprezo do mundo, a injúria do opressor, a afronta do soberbo, as ferroadas do amor incompreendido, as delongas da justiça, a insolência dos funcionários e o coice que o mérito paciente recebe dos indignos, quando se podia buscar repouso com a ponta de um punhal? Quem aguentaria tão pesado fardo, gemendo e suando, sob o peso de uma vida tão trabalhosa, se não fosse o pavor do que existe para lá da morte — essa região desconhecida cujas fronteiras nenhum viajante volta a atravessar —, temor que embaraça a vontade e nos obriga a suportar os males que conhecemos, em vez de corrermos para outros de que não sabemos nada? Assim a consciência faz cobardes de nós todos, e assim o primeiro impulso da reolução esfuma-se no pensamento, e as tentativas de força e energia, perante este raciocínio, mudam o seu curso e perdem o nome de acção...» (tradução de Ricardo Alberty).
l
Ás vezes pergunto-me porquê? Porque é que eu me fui apaixonar por ti?
Talvez fosse demasiado nova na altura e deixei-me envolver, deixei-me deslumbrar, tu eras mais velho, mais experiente, eras engraçado, fazias-me rir, eras carinhoso e soubeste conquistar-me.
Recusei-me a ouvir os conselhos dos outros, os avisos e principalmente a ouvir-me a mim mesma, á minha parte racional que me dizia que o melhor era não avançar, que era preciso ter cuidado.
Enfim....apaixonei-me, não quis ver os teus defeitos ou o teu feitio, não quisver que os quase nove anos de diferença entre nós era quase inexistente porque eu apenas com 18 anos queria crescer e tu com quase 27 teimavas em ser o rico filho da mamã que sempre te amparou os golpes que se recusou a ver-te pagar plos teus erros.Fazias o papel de imcompreendido de vitima de uma mau casamento com a tua namorada da adolescência (mulher que eu tanto tive de aturar).
Acabámos por namorar e assim que acabei os estudos mudei-me de armas e bagagens para tua casa, a casa que osteus pais pagavam e ainda pagam.
Achei que te podia mudar(oh Santa Ingenuidade!!!), que estabndo ao teu lado irias com a minha ajuda ultrapassar esse vicio que acabará por te matar.
Mas o vicio venceu, e eu, passados 5 anos de namoro mais 3 anos e meio de união de facto, saturada, deixei-te. Reuni tudo aquilo que pude e saí.
Há um ano e meio que as coisas se tinham vindo a deteriorar entre nós, deixaste de trabalhar, de me respeitar e eu por consequência deixei de te querer.
Deixámos de ser companheiros, de ser amantes para nos tornar-mos em dois estranhos que apenas partilhavam refeições e um tecto.
começaste a gastar mais do que podiamos, ao deixares de trabalhar fiquei eu encarregue de todas as nossas despesas. eu vivia contigo, eramos um casal mas nem isso te impediu de várias vezes ao encontrares-me a dormir me tirar a carteira e retirar-me dinheiro, sem pensar duas vezes, sem sequer me dares uma satisfação, eu fui suportando, utrilizaste o meu carro a teu Belo Prazer e deixaste-mo num estado lastimável.Endividaste-te e eu ao ficar tb sem emprego tb fiz o mesmo ou não tinhamos o que comer, mas tu como sempre foste amparado pela tua familia que te pagou tudo o que devias e eu continuo a tentar refazer a minha vida, a pagar as minhas dividas porque se há coisa que consegui aprender contigo foi a pagar tudo aquilo que devo e que sou eu a responsavel por tudo o que fiz, faço ou farei.
Deixei-te sem remorsos, sem dramas,sem arrependimentos. Continuo a ver-te a falar contigo mas como amiga.Não aturo mais as tuas exeigências egoistas, aprendi a dizer NÂO.
Sim ainda tenho muitas coisas em tua casa, porque a tralha foi-se acumolando ao longo de três anos e agora ao voltar para casa dos meus avós nem sei sequer onde pôr tudo o que é meu.E talvez por isso aches, ou ainda não te tenhas apercebido que as coisas acabaram mesmo, não há retorno possivel, eu lutei o que consegui e houve alturas em que fui buscar forças onde nem sequer sabia que existiam.
Contigo aprendi a ser paciente e a olhar para o futuro e pensar " o pior já passou, agora só pode melhorar"
Por vezes pergunto-me porque é que nós as mulheres temos a mania,( sim porque não passa de uma mania), de que se nos esforçar-mos conseguimos mudar os outros.
Porque é que quando conhecemos alguém que nos interessa conseguimos sempre pensar e imaginar o que é que mudaria-mos nessa pessoa, a roupa, o penteado, vamos até ao limite de pensar que podemos mudar a sua forma de pensar, a sua forma de ser, que iniciament foi o que nos atraiu.
É claro que isso já me aconteceu, sim eu também já caí na esparrela de acreditar que isso é possivel mas no fim a unica coisa que conseguimos é ficar frustados, até mesmo desiludidos, conosco e com outro e acabamos sempre por culpar alguém por as coisas ao terem corrido como queriamos, porque o outro não foi capaz de fazer um esforço, de se entregar, quando nós é que nem sequer nos tentamos adaptar.
Hoje quando vinha no comboio vinha a pensar.......em relações.
Cada vez mais estamos mais frios, mais distantes e achamos que tudo isso faz parte da evolução, da modernidade.
Nas revistas femininas todos os meses vêm artigos sobre Sexo, Adultério, Desejo relatados na primeira pessoa e eu não consigo deixar de pensar se as coisas são realmente assim tão Preto no Branco.
Será que com o avançar do tempo vamos deixar de nos interessar pelo Amor?!
Daquilo que já li, vejo que o desejo e o prazer suplanta tudo e todos.
O que me intriga é.... as coisas passam-se mesmo assim?! Relações extraconjugais sem qualquer tipo de compromisso, sem qualquer tipo de exigência de parte a parte a não ser o Desejo, o Prazer?
Será que com o passar do tempo não começa a existir aquele sentimento de Posse?! Será que com o passar do tempo não começa a existir algo mais?
Eu sei que lá porque somos comprometidos o desejo por outras pessoas não deixa de existir,até seria estranho ser o contrário não fossemos nós Ser Humanos, Animais (apesar de racionais).
Não sei o que pensar..........
CONSEGUE TUDO O QUE QUERES
Só depende de ti conseguires tudo aquilo que queres e desejas quer seja na vida profissional ou pessoal.
. o pior já passou, agora s...
. Relações